Co-produção Novaterra, Associação Cultural Arte e Ambiente_Teatro e Marionetas de Mandrágora. - Livro/CD

Foi com imenso prazer que fiz parte do primeiro momento desta criação e que fiz nascer das palavras das crianças de Esposende, de quem o conto é original, o espetáculo. Surgiram marionetas que se transformaram em personagens, mas acima de tudo criou-se um afeto importante para com um conceito valioso, o da proteção da floresta e de todos os seres vivos que nela habitam. Fizemos nascer criaturas que como metáforas nos colocam no espaço da ação real.
- Filipa Mesquita

Surgiu a oportunidade de reinterpretar o projeto "A Floresta" dando-lhe uma nova vida e senti que seria importante fazer parte do espetáculo enquanto intérprete e marionetista. Assim, a convite do Pelouro do Ambiente da Mealhada, recriámos o espetáculo agora sob o nome "O Refúgio" e focamos mais um ponto, o da sensibilização para a redução do consumo criando empatia entre o público jovem e os personagens deste espetáculo que reclamam uma ação consciência do homem para com o planeta.
- Clara Ribeiro

O canto encontrou nos gestos da marionetista um espaço aberto para ser mensagem fecunda. De olhos cheios de encanto encontramos-nos com a arte tendo no coração sementes de amor pela floresta e pelos animais. Sementes que serão flor pela vida fora pois é tanto o significado de contar uma história, sentindo-a como lição! Este é o grande sonho da música que pintou o Refúgio, um sonho agora guardado nos nossos corações e no coração deste álbum!
- Ana Maria Pinto

Foi fascínio e a ligação à floresta, à Natureza e sua proteção que me levou, com alegria, a abraçar a escrita destas histórias, que resultaram numa feliz e bela manifestação de amor e respeito pela floresta. A Natureza, foi talvez das primeiras formas de arte que o ser humano pôde contemplar. A imponência de um tronco retorcido, que resistiu ao tempo, é igualmente sublime, cénico e místico, qual obra de pintura, música ou teatro. "O Refúgio" reúne, simplesmente, tudo isso!
- Ana Maria Pereira

Um pequeno explorador desbrava terreno e toma nota da natureza que o rodeia através do desenho e escrita. É possível observar como a fauna e a flora são estudadas através do lápis, esferográfica e pincel. Por vezes com um traço solto e descomprometido e noutros momentos com a decisão e rigidez que o estudo científico assim exige.
Este é o recuperar do olhar inquisitivo com que eu desenhava em tempos os insetos que viviam debaixo dos vasos.
- enVide neFelibata